The Satyr (O Sátiro), de C.S. Lewis



Quando as mãos floridas da primavera

Por diante as suas riquezas florestais arremessar

Através dos prados, através dos vales

Vai o sátiro a cantarolar


Da montanha e do pântano,

Floresta verde e na costa do mar

Todos os parentes das fadas, ele arregimenta

Sempre a musicar


Veja! A pelagem felpuda cresce

Abaixo de suas hastes retorcidas,

E os seus pés estão terrivelmente rachados

Apesar de sua testa ser branca como a neve -


Apesar de sua testa ser clara e branca

E abaixo dela fantasias brilham,

Sabedoria e pensamentos altos são tecidos

E as músicas de prazer,


Apesar de suas têmporas serem claras também

Dois chifres ali estão crescendo

Irrompendo adiante para separar

As riquezas de seu cabelo


Donzelas do país das fadas, ele pode atender

Voam os chifres e os pés de bode,

Mas, seus tristes olhos castanhos com maravilha

Vendo ficar a partir de sua retirada.


*Poema que traduzi do livro Spirits in Bondage, de C.S.Lewis

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